Sexo, Livros e Rock n' Roll

Dedurado por Tiago Pacifico em 12:23






Saudações etílicas à todos!



Esse é o ponta pé inicial de uma seção que [espero eu] nos renda um pouco mais de diversão cerebrada. Um pouco mais de diversão sem isquindum dum dum e lê rê rê rê rê.
Sempre escrevo com boa vontade e satisfação, e espero que isso sempre reflita nas linhas lidas, e que todos também leiam com a mesma boa vontade e satisfação.
Então chega de "balangar beiço" e vamos colocar a cabeça pra funcionar.

Unir o útil ao agradável

Essa máxima nunca soou tão bem quanto agora.
Dias atrás tive um rompante súbito de cultura e minhas pernas me levaram até uma livraria.

Na seção de filosofia (pode não parecer, mas é minha literatura favorita) procurando por algo de Nietzsche, já tinha feito minha escolha quando de repente vi lá no cantinho da prateleira aquelas inconfundíveis pontas do M e do A. Sim era a palavra MetallicA estilizada da forma mais tradicional existente.
Minha primeira pergunta foi: O que isso tá fazendo aqui?
Logo minha pergunta foi respondida:







Confesso que a primeira impressão isso sou muito mesquinho, um caça-niquel descarado. Mas não resisti e acabei levando a bulachinha para casa (Nietzsche que me perdoe).

Acho que é impossível deixar duas coisas de lado. Uma que adoro filosofia, e outra que sou fã incondicional do Metallica (incondicional até o ... And Justice for All, depois a palavra incondicional não se aplica mais).

Mesmo se você não tiver esse perfil, não importa. O livro já compensa o investimento de tempo e dinheiro logo de cara por ser de uma leitura fácil. Algo difícil em livros de filosofia. Você não precisa voltar no mesmo paragrafo 3 vezes para absorver o que o autor quis passar.

É um bom começo pra quem deseja se aventurar pelo mundo da filosofia.

Agora se você é fã de metal, ou pelo menos gosta de música com algum conteúdo (Legião e Raul serve) o livro se torna uma deliciosa passagem pelo mundo da música.

Não se trata de uma biografia, o livro não tem o aval dos integrantes e muito menos faz uma apologia à banda. Pelo contrário. Trata-se de dissecar a letras em várias aspectos filsoficos, relacionado as letras e suas mensagens à várias correntes de pensamento.

Pra quem gosta de boa música é um prato cheio. É uma boa oportunidade de provar que a cabeça dos headbangers não serve só para criar um cabelão e chacoalhar.

1 Comment

  1. Pior que "O Mundo de Sofia" não deve ser... p&%#$ chata aquela....................

    Posted on 26 de outubro de 2008 às 22:16