E da lhe esmola pro povo!!

Dedurado por InSaNo em 17:25





De acordo com Estadão (um pouco atrasado, mas é que comecei a postar essa semana :P):

"O governo federal decidiu ontem o limite de renda das famílias que podem ser beneficiadas pelo programa Bolsa-Família. A partir de agora, para ser atendidas, as famílias precisam ter uma renda per capita máxima de R$ 137 mensais. Atualmente, essa renda é de R$ 120. No total, isso significa a inclusão de mais 1,8 milhão de famílias no programa"

A primeira vista pode até parecer uma medida coerente em meio à crise mundial, afinal mais gente vai ficar com o pé na lama e vai precisar mamar na tetas do governo, certo!? Só se você quer enxergar o mundo a curto prazo, como na verdade é a tendência da massa, porque pra um país que precisa de um renca de investimentos nas mais diversas áreas, além de ter uma boa oportunidade de se alavancar no mercado com o investimento no etanol da cana-de-açúcar (é assim mesmo que escreve de acordo com a reforma ortográfica?), insistir em modelo paternalista de Estado em um país onde a população espera que o mundo, a vida e o universo seja paternalista acredito não ser uma boa idéia.

Tudo bem que "quem tem fome tem pressa", mas quem tem fome também pode ter pressa pra trabalhar, num quero fazer discurso preconceituoso do tipo que todo mundo ta acostumado a ouvir por aí saindo da boca de quem só assiste o jornal nacional e se acha o rei das notícias como: "quem recebe bolsa família é TUDO vagabundo" ou "vai da uma enxada pra ver se quer? só quer saber de meter filho". Apesar de em parte a sabedoria popular ter razão não acho que as coisas devam ser generalizadas a tal ponto, mas o que não pode ser negado é que investimentos que gerem empregos tais como obras públicas ou subsídios a pequenos empresários podem ser muito mais rentáveis a curto e longo prazo. O problema é que o homem que "resolve os pobrema" talvez não queira saber do tal longo prazo, afinal alguém no Brasil quer? Você quer?



Ps.: Pesquisa do CNT/Sensus dá a Lula 84% de popularidade, um crescimento de três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.