Quantas vezes escutamos alguém dizer que está nas nuvens ou que anda com a cabeça nas nuvens, metaforizando o fato de estar ‘aéreo’ ou feliz? Claro que elas sabem o que são nuvens e que elas não estão aos nossos pés, mas sim sobre as nossas cabeças.

Mas será que elas sabem que esse aglomerado de água que se forma a partir da evaporação da água de rios, mares, lagos e até mesmo do nosso suor, recebe uma denominação própria que varia de acordo com o seu tipo?


Pois é...
Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, as nuvens se classificam em 10 gêneros, ou formas, subdivididas em espécies de acordo com seu formato externo e estrutura. Os nomes dos 10 gêneros derivam das combinações das três classificações de nuvens: cirrus (formato delicado e sedoso), stratus (nuvens baixas de cor cinza) e cumulus (nuvens de trovoada, grandes e cinzas, com grande quantidade de água) , recebendo complementação das palavras alto para nuvens de grandes altitudes e nimbus para nuvens de chuva.

As altitudes das nuvens variam com a latitude devido às diferenças de temperatura e quantidade de vapor d’água contido no ar do equador aos pólos. Desta forma temos:
Nuvens altas: Cirrus, cirrostratus e cirrocumulos
Nuvens médias: Altocumulus e altostratus
Nuvens baixas: Cumulus, cumulonimbus, stratus, stratocumulus e nimbostratus.

Podemos ser supreendidos por outros formatos de nuvens que se formam em condições atmosféricas raras, como as altocumulus lenticularis que são geradas por ventos que são desviados ao encontrar uma montanha, as "noctilucent cloud" que ocorrem na alta mesosfera, são formadas de cristais de gelo depositados em pequenas partículas de poeira de meteoritos e são vistas apenas em latitudes altas durante o nascer e o pôr do sol, e as mammatus que são nuvens com protuberâncias arredondadas.

Pronto... Agora já podemos definir em que tipo de nuvens estamos, dependendo do nosso humor.


Fontes de pesquisa:
Sua pesquisa
Wikipédia
Vivo verde