Bem, como já apresentado aos leitores do blog o que é essa premiação (aqui) vou direto aos felizados (ou não):
O prestigiosíssimo trofeu Dedo Mole vai para o senador e ex-ministro Cristovam Buarque(PDT-DF) que sugeriu um plebiscito para fechar o Congresso Nacional alegando "o grande volume de críticas contra o parlamento e a “inoperância” dos congressistas".
Querido ex-candidato a presidente da república: "VOCÊ COMEU MERDA!?"

Não, não, não, vamos ouvir mais um pouco o rapaz:

“Ficou a ideia do plebiscito, não a proposta, porque não fiz. [Mas] Não vou retirar a ideia. Deixo o povo comentar quem é a favor ou contra um plebiscito e se deve ou não fechar o Congresso. Até porque as razões para fechar não são apenas as dos escândalos. São as razões da inoperância e são as razões do fato de que estamos hoje em uma situação de total disfunção, diante do poder, de um lado, das medidas provisórias do Executivo e, de outro, das medidas judiciais do Judiciário. Somos quase que irrelevantes”,
Ah é? E botar quem nessa porra? O senhor? o Lula sozinho? Faça-me o favor, por pior que seja o congresso pelo menos a cada 4 anos (oito para o senado) pode-se trocar os políticos que lá estão, perdeu uma boa chance de ficar calado.

Fontes: aqui e aqui

E o Dedo Duro vai pro popstar Obama!!
Não, não foi porque ele disse que Lula é o cara, e sim por fazer um discurso histórico em Praga sobre desarmamento nuclear, ou seja, indo na contramão total da política do governo anterior de Bush filho.

Tudo começou com a notícia de que a Coreia do Norte lançara um missíl sobre o oceano Pacifico no dia 5 deste mês, o foguete sobrevoou o Japão e caiu no mar para alívio de Obama e da Coréia do Sul, dente outras coisas Obama disse em seu discurso:

"Não sou ingênuo, esse objetivo não será atingido rapidamente, talvez não seja alcançado durante minha vida. Vai exigir paciência e persistência, mas temos que ignorar as vozes que nos dizem que o mundo não pode mudar. Temos que insistir; yes, we can"
Como acho que já disse nesse blog, não sou ingênuo ao ponto de acreditar que um único presidente, seja qual for, possa extirpar as atitudes imperialistas dos EUA, isso envolve coisas muito maiores do que a simples boa vontade de uma pessoa física no poder, porém não deixa de ser simbólico e relevante para o mundo atitudes como essa, tão pouco esperadas de um país que tem como base econômica, além das indústrias de alta tecnologia, a guerra.

Ou seja, esse troféu não vai para os EUA, vai para o Obama.


Fonte: Revista da Semana